domingo, 8 de janeiro de 2012

Todo amor que houver nessa vida

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia!

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente nem vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro, feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não!
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E algum veneno antimonotonia
E algum...


Frejat/ Cazuza

Sorrindo e acenando.

Mudanças, às vezes, podem não ser tão demoradas como a maioria de nós pensa; podem ser simplesmente abruptas, repentes, no "aqui e agora". E nós temos de estar preparados para a adaptação, creio eu. Precisamos acostumar-nos com nós mesmos. Com novos "eus", com novas situações e novos atos diantes dessas situações onde outrora agiríamos completamente diferente. Precisamos aceitar que mudanças vêm,muitas vezes deliberadamente e muitas vezes "forçadamente" e que na maioria das vezes, vem para o bem. Para o nosso bem-estar. E que "sorrir e acenar" seja a melhor opção dentro de um leque de atitudes grosseiras que poderíamos muito bem emitir sem arrependimento algum e com razão. Precisamos aceitar que as pessoas podem querer-nos em suas vidas ou não, por mais que você as queira ao seu lado. Mas fodam-se todos esses "precisamos", porque, na verdade, quem precisa fazer tudo isso sou eu.