domingo, 6 de junho de 2010

O dia

E hoje talvez seja o dia que eu não precisarei lembrar mais quem eu sou. Talvez seja o dia em que eu possa me esconder mais do que sempre me escondi atrás de máscaras e pessoas desconhecidas.

Hoje é o dia.

O dia que eu escolhi pra não ser mais seu... nem de ninguém. O dia que eu escolhi pra ser livre, pra me livrar dessas correntes. Pra ser livre... e livre. Preso somente a mim. Ao que sou. Ao que realmente sou e ao que almejo ser.

Hoje é o dia.

Em que saúdo todos os que me acompanharam, todos que me ouviram e a todos que me deixaram falar, que pararam para me ouvir... tanto a agradecer. Tantos amigos e pessoas... Hoje é o dia em que eu esqueço todo o mal que me foi feito. Todas as palavras ditas, todas as atitudes perigosas.

Hoje é o dia.

Que meus anseios me deixam para trás e, que reciprocamente, deixo-os para trás também. Que minhas vitórias andam ao meu lado, coladas, passo a passo, mãos dadas com os fracassos. Acertos e erros que me moldaram, que me fizeram ser quem sou.

Hoje é o dia.

Podem me julgar como uma pessoa que foi boa... ou má. Podem se arrepender dos pré-juízos e pré-conceitos dirigidos a mim tão severamente. Podem confirmar que eles foram verdadeiros... mas hoje, hoje é o dia em que se sentirão gratificados por terem conhecido quem eu realmente sou... ou não, pois ainda hoje, ah, hoje eu ainda tento descobrir o meu verdadeiro eu.

Hoje é o dia.

Amanhã... não mais.

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